Devemos chamar de Vira lata ou SRD?
Está na dúvida se pode usar o termo "vira lata": Saiba o jeito certo de falar. Vira lata ou SRD? Aprenda com a gente e não erre nunca mais o jeito de chamar seu cãozinho.
O nome do nosso blog não nos deixa mentir: nós amamos um vira lata. Mas será que esse é o jeito certo de chamar? Ou melhor, será que existe um jeito certo de chamar nossos amigos de quatro patas que não possuem uma raça definida? É o que vamos descobrir no artigo de hoje, fique com a gente até o final do texto e saiba a resposta dessa e de outras perguntas relacionadas a esse tema.
Índice
O que é SRD?
SRD é a sigla para Sem Raça Definida, e como o próprio nome indica, esse é o termo utilizado para descrever animais que não possuem raça. Embora não exista um termo certo ou errado, o termo SRD é usado principalmente em consultórios veterinários, formulários, exames médicos, cartões de vacinação e afins.
O termo vira lata, por sua vez, é utilizado em situações informais e até mesmo de forma carinhosa, como acontece com o nome do nosso blog, por exemplo.
Vale ressaltar ainda, que tanto vira lata, quanto SRD são usados não apenas para cães, embora seja o mais comum, mas também para gatos, uma vez que os felinos também possuem espécies que são de raça.
Considerando que criar um animal de raça têm um custo mais elevado, devido a necessidade de alimentação específica, cuidados com pelagens, predisposição a algumas doenças e outras características que podem ser próprias de determinadas raças, é comum que a maioria dos lares brasileiros optem por animais SRD, sejam eles caninos ou felinos.
Como surgiu o termo vira lata?
Não é preciso conhecer muito sobre a causa animal para saber que infelizmente existe uma quantidade gigantescas de animais nas ruas, sejam do interior, seja das grandes cidades, de animais abandonados. Outro dado que você provavelmente já está cansado de saber é que a maioria desses animais que vivem nas ruas são SRD ou, se preferir, vira lata.
E aliás, é justamente desse fato que nasceu o termo vira lata. Quando abandonados, esses animais precisam se virar sozinhos para ter conseguir comida, água, um lugar seguro para dormir. Além de se virarem, eles precisam também virar as latas de lixo na busca de alimento.
Embora pareça fofo e a gente adore usar, o termo vira lata esconde uma realidade de partir o coração de qualquer um (de quem tem coração, né?). O nosso desejo é que cada dia mais o número de cães e gatos virando latas e lutando para sobreviver nas ruas diminua. E se possível, que um dia acabe.
Devemos chamar de Vira lata ou SRD?
No fim das contas, não existe um jeito certo ou errado de chamá-los. O que existem são situações em que um termo é mais apropriado que o outro. Na sua casa, nas redes sociais, nas declarações para o seu pet e até mesmo no título de um blog, como é o nosso caso, o termo vira lata torna-se uma demonstração de carinho e afeto.
Mas, você consegue imaginar um formulário médico, exames ou mesmo um médico veterinário se referindo aos animais como vira lata? Sendo assim, chamá-los de SRD nessas situações é muito mais adequado e profissional.
Amor não tem raça
Eu não poderia finalizar esse texto antes de ressaltar a importância de adotar e dar voz aos animais SRD, que são tão dignos de amor e respeito quanto os animais que possuem raça. Bulldog, pitbull, poodle, chihuahua ou vira lata, ambos têm direito a um lar seguro, com água e alimentação de qualidade, longe das ruas, da violência e da fome.
Não há nada de erro em gostar ou criar uma raça específica, mas antes de comprar um animal, considere adotar um. Visite Ong’s, conheça a história desses animais, entendam um pouco sobre todo sofrimento que eles já passaram nessa vida, e eu acho muito difícil você não se apaixonar e sentir vontade de dar uma nova chance a pelo menos um deles.
Além disso, mesmo animais de raça podem ser adotados. As Ong’s estão repletas de de cães de raça que foram comprados porque estavam na “moda” ou que os tutores não tiveram condições financeiras de manter. Por isso, antes de trazer qualquer animalzinho para casa, avalie os gastos fixos e variáveis, o seu espaço, o seu tempo e todas as necessidades do animal, essa medida diminui os riscos de abandono.
Para terminar, lembre-se: Abandono é crime.